A Polícia Civil concluiu o inquérito que apura a morte do personal trainer Rodrigo Gama, assassinado dentro de uma academia, em Caruaru. Na ocasião, um indivíduo atirou na vítima, que faleceu no local, no dia 20 de fevereiro de 2023.
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Segundo a investigação, o mandante do crime, Genilson Lino da Silva, era aluno da academia e teria se desentendido com Rodrigo, após o personal, responsável pelo estabelecimento, ter chamado sua atenção por filmar as alunas, de forma velada e sem autorização. A conversa entre os dois teria acontecido em uma sala reservada, mas Genilson não teria aprovado a atitude da vítima e contratado um matador de aluguel para efetuar o profissional.
Além de Genilson, outras cinco pessoas estão envolvidas no crime, sendo elas: o assassino, Luiz Felipe, que utilizou um documento falso para se matricular na academia e matar Rodrigo; Dênio Felipe Mendes, responsável pela compra e descarte da arma, além do pagamento para que o executor deixasse a cidade; Hugo José, quem forneceu o veículo para fuga, o “D”, indivíduo que não teve sua identidade revelada e a namorada de Luiz Felipe. Apenas Dênio e “D” foram presos.
Durante a coletiva, para divulgar o resultado da Operação Nêmesis, foi revelado que Genilson Lino é considerado o “General do Crime” e, enquanto cumpria pena na prisão, entre os anos de 2005 e 2018, era um dos presos mais perigosos do Estado. Chefe de uma organização criminosa voltada para tráfico de drogas, roubos e homicídios, o mandante já foi alvo de CPI do Congresso Nacional, em 2009, por comandar os presídios do estado da Bahia.
De acordo com a polícia, o fato do personal trainer e a esposa do mandante se seguirem nas redes sociais, também é considerada uma motivação, apesar de ambos não terem se envolvido.
