Operação da Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão em nove municípios pernambucanos

Foto: PF/Divulgação

A Operação Dilúvio, da Polícia Federal (PF) e da Controladoria Geral da União (CGU), deflagrada nesta terça-feira (23), investiga a suposta contratação irregular de uma empresa pela prefeitura do município de Água Preta, na Mata Sul de Pernambuco, além de crimes de corrupção, desvio de dinheiro público, agiotagem e lavagem de dinheiro. Entre os investigados, está o prefeito da cidade, Noé Magalhães (PSB).

De acordo com a PF, o que levantou suspeita foi a contratação, de forma emergencial, de uma prestadora de serviços de manutenção corretiva e preventiva de veículos da frota do município. A empresa tem sede Jaboatão dos Guararapes, a mais de 100 km de Água Preta.

Segundo a PF, a empresa contratada custeou despesas como passagens aéreas internacionais em classe executiva para o prefeito e sua esposa.

Ao todo, 27 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, foram cumpridos por 140 policiais federais, com apoio de servidores Receita Federal e da CGU, em nove municípios: Água Preta, Cabo de Santo Agostinho, Catende, Gravatá, Jaboatão dos Guararapes, Palmares, Paulista, Recife e Tamandaré.

Houve buscas nas residências de suspeitos e em prédios públicos. Foram apreendidos dinheiro, armas, documentos e mídias digitais.

O delegado da Receita Federal Carlos Eduardo de Oliveira afirmou que o valor envolvido pelos crimes passa dos 4 milhões de reais.

Foto: PF/Divulgação

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