Com gol sofrido nos acréscimos, Santa perde para o Ferroviário

Foto: Lenilson Santos

“Vacilou, levou”. Esse título poderia ter um sentido positivo ao Santa Cruz, já que carrega o “bordão” do centroavante Pipico, que abriu o placar no Presidente Vargas. Acontece que ele é menos metafórico e mais objetivo. Exagerando nos erros de finalização, o Tricolor sofreu a virada nos acréscimos e perdeu para o Ferroviário por 2×1, nesta quarta (8), pela Copa do Nordeste. Com o resultado, os pernambucanos estão em quinto no Grupo B, com oito pontos. Informações FolhaPE.

Diferente dos demais

Ter um meia como Felipe Gedoz tem trazido dois benefícios importantes ao Santa. O primeiro, na bola parada. O camisa 10 já havia marcado de falta contra o Sampaio Corrêa e só não repetiu a dose diante do Ferroviário porque o goleiro Douglas fez ótima defesa.

Outro trunfo do armador é a capacidade de achar os espaços certos para municiar os atacantes. Foi dele o passe para Maranhão sair na cara do gol. Outra finalização que parou no camisa 1. No rebote, porém, a bola caiu nos pés de Pipico. De contrato renovado até o fim da Série D do Campeonato Brasileiro, o camisa 9 fez valer a confiança do clube e bateu rasteiro para abrir o placar no Ceará.

Os elogios a Gedoz e Pipico não são compartilhados com Maranhão. Além de perder uma chance incrível na jogada que gerou o primeiro gol, minutos depois o atacante ficou novamente de cara com o goleiro e desperdiçou outra oportunidade clara que poderia aumentar a vantagem coral na partida.

No segundo tempo, o Ferroviário começou a pressionar. Aos 19, o veterano Ciel recebeu ótimo cruzamento. Na pequena área, o camisa 99 encheu o pé, mas Gabriel salvou o que seria o gol do Ferroviário. Do outro lado, a bola de fazer 2×0 para o Santa e praticamente matar o jogo poderia ter sido a de Anderson Ceará, mas o meia parou no goleiro. Pipico, mais uma vez, foi o homem do rebote, só que agora a conclusão foi por cima.

É raro, mas a vida deu uma segunda chance ao Santa. Agora, com Dayvid, que também mandou para fora. Empilhando erros na finalização, o destino cansou de ajudar o Tricolor e foi cruel. Após escanteio, Ciel tocou de cabeça e fez 1×1.

Se o resultado já estava amargo, piorou. Aos 46 do segundo tempo, Erick Pulga engatou contra-ataque e tocou na saída de Michael para virar o jogo e decretar o triunfo cearense.

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