Confederação Nacional dos Municípios pede manutenção do programa Mais Médicos

Foto: Inep/Divulgação

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou nota nesta quinta-feira (15) ressaltando a preocupação dos prefeitos com a saída dos 8.500 profissionais cubanos do programa Mais Médicos. A entidade alerta que é preciso fazer substituição sob o risco de mais de 28 milhões de pessoas ficarem desassistidas, principalmente em cidades com menos de 20 mil habitantes.

A CNM apelou para a ampliação do programa em municípios e regiões que ainda apresentam a ausência e a dificuldade de fixação do profissional médico. De acordo com a entidade, um estudo apontou que o gasto com o setor de saúde sofreu uma defasagem de 42% na última década, sobrecarregando os cofres dos municípios.

Na quarta-feira (14), Cuba anunciou que iria abandonar o Mais Médicos, criado em 2013 através da Organização Pan-Americana de Saúde, por causa de declarações do presidente eleito Jair Bolsonaro, que anunciou mudanças a partir de janeiro de 2019. Um grupo de 196 médicos já retornou a Cuba, após três anos de trabalho no Brasil.

 

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