Ministério Público quer anulação de prova da Polícia Civil em Pernambuco

O Ministério Público de Pernambuco recomendou à Secretaria de Defesa Social (SDS) e ao Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) a anulação da prova de avaliação psicológica do concurso público da Polícia Civil, e que seja apresentado novo cronograma. O pedido já foi publicado no Diário Oficial sobre uma das fases regulamentada pelo edital, realizada no dia 23 de outubro do ano passado.

Baseado em denúncias feitas pelos próprios candidatos, que apontaram irregularidades como cadernos de exames já preenchidos com as respostas das questões na sala de avaliações, motivando a instauração do inquérito civil, o Ministério Público alega falta de segurança no processo, comprometendo a correta avaliação dos candidatos.

O concurso é para vagas e formação de cadastro de reserva nos cargos de agente, delegado e escrivão de polícia do Grupo Ocupacional Policial Civil, além do provimento de vagas e cadastro de reserva nos cargos de auxiliar de legista, auxiliar de perito, perito papiloscopista, médico legista e perito criminal do Grupo Ocupacional Policial Científica da SDS.

Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros, o concurso foi uma reivindicação de 2015 pela falta de efetivo e das delegacias fechadas.

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